Um pedaço minoritário do PT, que está prestes a completar 33 anos de existência, está incomodado com o excesso de PMDB.
Petistas mais radicais chegam mesmo a falar em separação. Acham que a
alma do partido poderia ser salva numa aliança que privilegiasse o PSB
do governador Eduardo Campos, o neto de Miguel Arraes. Outro naco do PT,
majoritário, acha que essa gente esquece o lado prático das coisas – a
governabilidade, o tempo de tevê…
De fato, é preciso não se deixar levar pela crise existencial dos 33
anos. Se PT e PMDB não estiverem unidos, quem vai votar as medidas
provisórias? Pior: como será feita a divisão dos bens?
Se bobear, o PMDB, que já levou as presidências da Câmara, do Senado e a vice-presidência da
República, também ficará com o Planalto, o Alvorada e a Dilma.
Que Lula e o PT só poderiam
visitar de 15 em 15 dias.
Sai mais barato discutir a relação.
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