Desde 2009, uma ideia inédita entre as escolas do Norte de Minas tem ajudado estudantes a melhorarem suas notas e seus rendimentos para a conquista de uma vaga em concorridos cursos nas principais universidades do país. Os alunos do Colégio Sólido, instituição de ensino particular com unidades localizadas em Montes Claros/MG, têm à disposição um espaço apropriado para darem continuidade aos estudos no contraturno escolar com o conforto de um lar. Chamada de Casa do Aluno Sólido, o imóvel, de dois pavimentos, possui mesas e cabines de estudo individuais, minibiblioteca com acervo voltado ao vestibular, internet, área verde para descanso e cozinha com vários utensílios domésticos onde os estudantes podem fazer uso. Eles têm ainda a opção de adquirirem lanche e o almoço que é servido diariamente na casa. Outra preocupação do colégio é o oferecimento de apoio psicológico e monitorias gratuitas.
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| Charles Rodrigues Pereira |
O objetivo, segundo explica o diretor-administrativo Charles Rodrigues Pereira, é atender principalmente estudantes de outras cidades que não encontram na república ou na casa de parentes um local adequado para poderem se concentrar para os estudos e ainda para melhor aproveitamento do tempo. “O Colégio Sólido montou uma estrutura que desse condição ao aluno de estudar, preocupado com a questão da alimentação e do deslocamento entre escola e residência. Para muitos, a espera do ônibus, o deslocamento entre escola e residência e o preparo da refeição leva em torno de três horas. Nossa intenção é otimizar esse tempo. A distância da unidade Pré-Vestibular é de apenas 5 minutos a pé. Na Casa do Aluno, eles encontram comida quente com pratos variados e balanceados. Por semana, há um ganho de cerca de 15 horas, além de do alívio do cansaço e de tirar do estudante as obrigações domésticas”, ressalta. “Além da comodidade, existem vários fatores que colaboram para o melhor rendimento dos estudos, como um ambiente que lembra a sua residência mas onde o estudante não terá sua atenção dispersada por telefone, televisão, videogame e vizinhos. Acrescenta-se a isso a motivação que ele encontra. Quando ele acha que já estudou muito, olha para o lado e vê um colega estudando mais do que ele”, continua.
Cerca de 60% dos alunos do Colégio Sólido são de fora de Montes Claros. A maioria natural de municípios do Sul da Bahia, Vale do Jequitinhonha e do Mucuri. “Temos estudantes até mesmo de Salvador. Eles estão preferindo estudar aqui por ser um custo de vida mais barato e um ensino com a mesma qualidade de capital. Prova disso é que tivemos alunos aprovados no Brasil inteiro ao longo dos anos. E a Casa tem colaborado pela sua praticidade. Ela tem seu custo, mas traz ao colégio um retorno satisfatório, pois a temos como um investimento humano”, observa Charles Pereira.
E muitos dos estudantes passam mais tempo na Casa do Aluno do que em suas residências. É o caso Jefferson Oliveira Silva, 20 anos, natural de Rio Pardo de Minas, que depois das aulas no Sólido Pré-Vestibular, segue para a Casa, de onde só sai à noite. “Encontro aqui um ambiente familiar e que ajuda a concretizar tudo o que se aprende dentro de sala de aula. Considero o espaço como um dos principais diferenciais do colégio. É interessante porque te ensina a criar uma rotina de estudos, ser organizado e cumprir horários. Além de transmitir paz e de estudar sem pressão. Acho o ambiente único de biblioteca pesado e em casa a gente se sente muito relaxado, sendo mais difícil fixar um cronograma e segui-lo”, salienta.
João Paulo Barbosa Ribeiro, 31 anos, estava perto de se graduar em Enfermagem, mas trancou o curso para se dedicar a um sonho: Medicina. A realização demanda esforço. Ele divide seu tempo entre o trabalho e os estudos no Pré-Vestibular, e frequenta também a Casa do Aluno Sólido. “É uma luta diária contra você mesmo. Tem que ter esforço, disciplina e determinação. Enxergo aqui como minha própria casa, onde eu posso escolher o lugar para criar meu ambiente de estudo. Além disso, os próprios colegas são solidários uns com os outros e isso nos incentiva”, diz.
Karen de Souza Coutinho, 23 anos, também faz uso da Casa do Aluno diariamente das 12h30 às 22 horas, onde, inclusive, guarda seus materiais e faz refeições. “É o único cursinho da região que oferece essa estrutura para seus alunos. O tempo que eu gastaria em deslocamento, já fico aqui para estudar. E em casa, vendo minha cama, fico querendo deitar toda hora, sem contar pessoas me chamando e telefone tocando. Aqui, a atenção é toda voltada para os estudos”, conta.
A Casa do Aluno Sólido foi reinaugurada em 2010 em novo endereço, funcionando atualmente na Rua Juca Miranda, 84, bairro Jardim São Luiz, de segunda a sexta-feira das 7h às 22h e aos sábados das 8h às 18 horas. A monitoria de Redação acontece às terças e quintas-feiras das 13h30 às 17h30. O espaço recebe diariamente uma média de 200 alunos. Para frequentar, o estudante deve estar matriculado em uma das unidades do Colégio Sólido (Pré-Vestibular, Pré-Concursos ou Ensino Médio). Algumas regras auxiliam o bom andamento da Casa, previstos no contrato de prestação de serviços da escola, como as restrições de atender celular, namorar ou fumar. Às sextas-feiras, acontece ainda uma corrente de oração, organizada pelos próprios alunos.
Cerca de 60% dos alunos do Colégio Sólido são de fora de Montes Claros. A maioria natural de municípios do Sul da Bahia, Vale do Jequitinhonha e do Mucuri. “Temos estudantes até mesmo de Salvador. Eles estão preferindo estudar aqui por ser um custo de vida mais barato e um ensino com a mesma qualidade de capital. Prova disso é que tivemos alunos aprovados no Brasil inteiro ao longo dos anos. E a Casa tem colaborado pela sua praticidade. Ela tem seu custo, mas traz ao colégio um retorno satisfatório, pois a temos como um investimento humano”, observa Charles Pereira.
E muitos dos estudantes passam mais tempo na Casa do Aluno do que em suas residências. É o caso Jefferson Oliveira Silva, 20 anos, natural de Rio Pardo de Minas, que depois das aulas no Sólido Pré-Vestibular, segue para a Casa, de onde só sai à noite. “Encontro aqui um ambiente familiar e que ajuda a concretizar tudo o que se aprende dentro de sala de aula. Considero o espaço como um dos principais diferenciais do colégio. É interessante porque te ensina a criar uma rotina de estudos, ser organizado e cumprir horários. Além de transmitir paz e de estudar sem pressão. Acho o ambiente único de biblioteca pesado e em casa a gente se sente muito relaxado, sendo mais difícil fixar um cronograma e segui-lo”, salienta.
João Paulo Barbosa Ribeiro, 31 anos, estava perto de se graduar em Enfermagem, mas trancou o curso para se dedicar a um sonho: Medicina. A realização demanda esforço. Ele divide seu tempo entre o trabalho e os estudos no Pré-Vestibular, e frequenta também a Casa do Aluno Sólido. “É uma luta diária contra você mesmo. Tem que ter esforço, disciplina e determinação. Enxergo aqui como minha própria casa, onde eu posso escolher o lugar para criar meu ambiente de estudo. Além disso, os próprios colegas são solidários uns com os outros e isso nos incentiva”, diz.
Karen de Souza Coutinho, 23 anos, também faz uso da Casa do Aluno diariamente das 12h30 às 22 horas, onde, inclusive, guarda seus materiais e faz refeições. “É o único cursinho da região que oferece essa estrutura para seus alunos. O tempo que eu gastaria em deslocamento, já fico aqui para estudar. E em casa, vendo minha cama, fico querendo deitar toda hora, sem contar pessoas me chamando e telefone tocando. Aqui, a atenção é toda voltada para os estudos”, conta.
A Casa do Aluno Sólido foi reinaugurada em 2010 em novo endereço, funcionando atualmente na Rua Juca Miranda, 84, bairro Jardim São Luiz, de segunda a sexta-feira das 7h às 22h e aos sábados das 8h às 18 horas. A monitoria de Redação acontece às terças e quintas-feiras das 13h30 às 17h30. O espaço recebe diariamente uma média de 200 alunos. Para frequentar, o estudante deve estar matriculado em uma das unidades do Colégio Sólido (Pré-Vestibular, Pré-Concursos ou Ensino Médio). Algumas regras auxiliam o bom andamento da Casa, previstos no contrato de prestação de serviços da escola, como as restrições de atender celular, namorar ou fumar. Às sextas-feiras, acontece ainda uma corrente de oração, organizada pelos próprios alunos.
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