terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


 OSSOS DO OFÍCIO
Léo Andrade, presidente da Esurb
 Comandada pelo incansável Leonardo Andrade - provavelmente um dos mais felizes com o cargo no governo municipal -, a Esurb está “bombando” na rede social. É gente denunciando matagais e buracos e pedindo solução; é gente agradecendo o atendimento rápido; é gente elogiando o Léo Andrade; é gente... bom, desde anteontem, é gente também assustada com o tamanho da cobra que apareceu no meio do caminho dos trabalhadores durante limpeza de lote no bairro Cidade Nova.

 
COMISSÕES
Enquanto na Câmara dos Deputados os dois representantes de Montes Claros – Humberto Souto (PPS) e Jairo Ataíde (DEM) - ainda aguardam as definições partidárias para o preenchimento das vagas nas comissões permanentes, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais os grupos já estão definidos.

ARTICULAÇÕES

Andam dizendo por aí que dois suplentes de vereador montes-clarenses cairam na Rede. Eles estariam engajados na coleta de assinaturas para a criação do novo partido político idealizado pela ambientalista Marina Silva.


VAI RENDER

E não é só isso... Outros conhecidos políticos de Montes Claros - alguns que, inclusive, também disputaram as eleições de 2012 - estariam namorando o futuro 31º partido político brasileiro. Fãs de carteirinha de Marina Silva, correm atrás de pelo menos 500 assinaturas para a implantação da nova agremiação. 


XÔ, RETALHOS!
Informações de bastidores da política dão como certa ampla reforma no Regimento Interno da Câmara Municipal de Montes Claros ainda neste ano. Por se tratar de um dos documentos mais importantes do Legislativo, o assunto ainda vem sendo amadurecido por um grupo de vereadores que entende não ser mais possível a Casa ficar só votando mudancinha aqui, mudancinha ali no Regimento. Detalhe: fica parecendo que o Legislativo está perdendo tempo com detalhes sem importância.

PLÁGIO

Está faltando criatividade ao setor de marketing da Prefeitura de Capitão Enéas. A nova logomarca da administração municipal petista é idêntica a adotada durante os oito anos de governo do ex-presidente Lula (PT). Os marqueteiros eneapolitanos tiveram apenas o trabalho de mudar o texto, tirando “Brasil – Um País de Todos” e substituindo-o por “Capitão Enéas – Uma Cidade para Todos”. Até as cores são as mesmas da ex-logomarca federal. 


NA MÍDIA
Desde o último dia 18 está no ar - pelas emissoras de rádio e televisão - a propaganda partidária de Minas Gerais. No total, 13 partidos estão autorizados a exibir suas inserções em rede estadual. Uma boa oportunidade pro eleitorado, imprensa e curiosos de plantão avaliarem a quantas anda a moral de cada político com os comandos regionais de seus respectivos partidos.

SURPRESA
A professora montes-clarense Ludmila Aparecida Cardoso, sofrendo com os horrores da dengue, nos comunicou recentemente de sua surpresa e revolta. Segundo ela, ao chegar em uma unidade hospitalar da cidade foi informada que o referido hospital não atenderia mais à demanda de pacientes com suspeita da doença. Essa decisão, inclusive, já teria sido comunicada à Secretaria Municipal de Saúde. A cidadã pergunta: "Será que o juramento de Hipócrates não é confundido com o dos hipócritas de vez em quando?". 



Eu tenho muita dó de quem mora em locais do Brasil onde a energia é ruim, pois se aqui em Montes Claros, que é atendida pela Cemig, "a melhor energia do País", a coisa está como está, imagina nesses lugares. 


VACINAÇÃO...
Em tempos de raras boas notícias, vale destacar: o Sistema Fiemg, por meio do Serviço Social da Indústria - Sesi/MG, vai realizar campanha de vacinação contra a gripe nas indústrias mineiras. O objetivo é vacinar, a princípio, cerca de 30 mil trabalhadores. As empresas de Montes Claros interessadas podem procurar a unidade do Sesi na cidade para cadastramento até o dia 8 de março. A vacinação acontecerá de 1º de abril a 15 de junho.

...SEM ÔNUS
Além de fornecer as vacinas, o Sesi vai disponibilizar profissionais de saúde para a aplicação do medicamento no local de trabalho. A campanha de vacinação na indústria complementa a que é realizada anualmente pelo governo federal, que imuniza grupos de maior risco, como crianças de até dois anos de idade, gestantes, profissionais de saúde, idosos, índios e doentes crônicos.

PREFEITOS...
O exercício de um cargo público é atribuição das mais dignas e responsáveis. Isso porque exige que o interesse defendido seja sempre o que atenda ao bem comum. E se é comum, não é deste ou daquele grupo, mas sim amplo e indeterminado, de modo que atenda ao maior número de pessoas. 


...IMPERFEITOS
O verdadeiro administrador público se preocupa com o presente atento ao futuro e sabe que a Administração Pública não é sua. Nunca foi e nem será. Daí que mandatos são provisórios e os cargos para o Executivo permitem apenas uma reeleição para o período seguinte. Isso significa, na prática, que prefeitos, governadores e presidentes podem permanecer, sem interrupção, no máximo, por oito anos ininterruptamente.

FIM DA LINHA
Em grande parte dos municípios brasileiros, inclusive em Montes Claros, a quantidade de vereadores aumentou. Foram criadas em nossa cidade, por exemplo, mais oito vagas para vereador após as eleições de 7 de outubro do ano passado. Será que isso significa melhor qualidade da produção legislativa a partir de agora? Duvido. Mas explica o porquê da reprovação de muitos vereadores nas urnas para mais um mandato: o pensamento individualista de maus políticos, que se imaginam eternos no poder, é uma farsa com prazo certo.

DEMOCRACIA
Sempre fui, e sou, entusiasta da democracia. Ainda que repleta de defeitos, não me parece ter surgido ainda outra ideia sequer razoável a substituí-la. Lembro-me de acompanhar atentamente, ainda jovem, o início da abertura política nos anos 80 do século passado, o retorno dos exilados, o fim do bipartidarismo, etc. “O Brasil nunca mais será o mesmo”, ouvíamos nas conversas dos mais velhos. 


TENTÁCULOS
Muita coisa aconteceu, é verdade, mas as mudanças foram globais, e não apenas no nosso País. O fim da “guerra fria”, a queda do muro de Berlim, o fim do apartheid na África do Sul, o surgimento da Internet e do telefone celular eram inimagináveis naqueles anos 80. Com relação aos políticos, havia uma esperança geral na nova geração. Nada disso aconteceu, contudo. Mais legendas surgiram, mas salvo as sempre raras exceções, os novos postulantes a cargos públicos sempre representaram mais do mesmo que havia.

DESCRENÇA
As repetidas pesquisas de opinião sobre a confiança nos políticos, do Legislativo ou do Executivo, revelam descrença na classe. Casos de corrupção, como o do mensalão ou dos 13º, 14º e 15º salários de alguns detentores de mandato corroboram bastante para que os que trabalham e pagam impostos não sintam representados adequadamente. Será que o voto universal e obrigatório é democrático ou apenas instrumento para a manutenção da letargia nas administrações públicas? Francamente, não sei. 


ASCENSÃO SOCIAL
O despreparo dos que querem nosso voto é quase regra geral, e a grande maioria somente enxerga a política como forma de ascensão social. Enquanto isso, a grande massa que sofre pelas mazelas das más administrações, que depende da saúde e educação públicas, usa botons de candidatos, lota comícios e defende pessoas na ânsia de dias melhores, ou ao menos “de um carguinho” no próximo governo. Na eleição municipal do ano passado, por exemplo, uma mulher, com 20 anos, aparentando mais de 30, solteira e com quatro filhos, sem vários dentes, conversou comigo e pediu voto para seus candidatos, os únicos capazes de “mudar a cidade”. Não foram eleitos! Mas se tivessem alcançado êxito, duvido que mudariam alguma coisa em nossa cidade.

LIBERDADE...
O crescente número de pessoas que não votam ou simplesmente anulam seu voto está criando uma estranha situação. O candidato consegue se eleger mesmo sem o desejo da maioria da população. Obviamente que, contando os votos válidos, temos uma maioria. Ora, os votos válidos desconsideram os brancos, nulos e abstenções.

...POLÍTICA
A liberdade de votar ou não inexiste hoje no País. Mas a multa para quem não vota é irrisória e qualquer um pode simplesmente não votar e depois pagar a tal multa. Pode também viajar e justificar o voto sem nenhum problema. Mas os cidadãos querem mais. Querem simplesmente o direito de ficar em casa e não votar. Sem multas, sem ameaças do governo. Liberdade política. Este é o nome para o sentimento que rodeia inúmeros eleitores brasileiros. 


DIREITO
A liberdade de votar ou não é um direito e deve ser reconhecido como tal, afinal vivemos em uma democracia representativa e a participação não é obrigatória a todos. Elegemos nossos representantes justamente para podermos nos dedicar às nossas próprias vidas enquanto eles nos representam na política municipal, estadual ou federal.

ESPONTANEIDADE
Votar é uma manifestação da vontade humana. Vontade de que alguém possa realmente nos representar. Possa lutar e melhorar nossa cidade, nosso Estado ou o nosso País. Mas se eu nem acompanho a vida política, então para que votar? Votar no primeiro papel que pegar no chão a caminho da urna? Não é uma boa ideia. Assim, se não gosto muito de política, o melhor é ficar em casa e deixar que pessoas mais “antenadas” possam escolher por mim. Daí a importância da liberdade também na política. Liberdade, palavra cara que aponta para a real situação de coerção estatal diante do direito de voto. Direito este que integra a cidadania e não pode ser imposto, mas sim exercido com liberdade e espontaneidade.

VOTO LIVRE
A população já se manifestou e quer o voto livre. Quer votar apenas quando realmente crê que realizará o seu papel enquanto cidadão. Quer a liberdade de poder ficar em casa quando reconhecer que nenhum dos candidatos a representará no poder público. Enfim, queremos ser livres também no cenário político!

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