quarta-feira, 11 de março de 2015

SEM LIMITES

Existem limites para amar?
Para ser feliz?
Qual é o seu limite?
Todos temos um...
O mais gostoso da aventura a dois é descobrir onde fica essa linha divisória do outro e poder desbravar a geografia do corpo alheio.
Limites morais, sexuais, psicológicos e físicos.
Uma relação passeia pela tênue linha diariamente e o arrepio da alma está justamente em se aproximar da rota de colisão das vontades, onde cruzar a fronteira da sanidade é o objetivo.
Há limites que são impostos pela consciência, outros por conceitos pré-estabelecidos.
E se pudéssemos fazer somente aquilo que nosso desejo controla?
Para isso, são necessárias apenas quatro paredes e duas mentes “sujas”...
Dependendo do que você considera sujeira.
Sexo é liberdade, entrega automática do instinto.
O pudor fica do outro lado da porta e a vontade domina a moralidade.
Limites pra quê?
Só se for da janela que divide o quarto da felicidade, do mundo sem vida.
Nossa principal inimiga é a cabeça.
Por vezes, o que pensamos nos confunde, pois o corpo reage de outra forma.
É a velha briga entre razão e emoção, certo e errado, dúvidas ou retidão.
Pra quê pensar?
O caminho da alegria num relacionamento está em perseguir os sentidos.
Olfato e tato nos comandam.
A visão é dispensável, assim como o raciocínio.
E, nessa estrada, logo, logo ela não fará falta.
Ela é comprometida, ela é mais velha, ela já foi namorada do meu amigo, ela já transou com meu colega de faculdade.
Algumas situações nos fariam correr léguas, prevendo problemas e todas as situações que viriam pela frente.
De novo, pensamos demais e, por vezes, deixamos de viver uma história legal por medo de ser feliz.
Pode não ser fácil, mas nunca abandone aquilo que faz o seu coração pulsar.
Seja na cama, no amor ou na vida.
Não há limites para a felicidade, a não ser que você seja uma pessoa limitada.
Destrua isso, limites geralmente são invisíveis, atrapalham um monte e não servem pra nada...
Só para nos impedir de sorrir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário